quinta-feira, 7 de junho de 2012

E r i k E r i k s o n


Boa tarde queridos amigos e fãs, prontos para mais um enriquecedor post?

Erik Erikson nasceu a 15 de Julho de 1902 em Frankfurt, na Alemanha e faleceu em Maio de 1994. Erikson começou a relacionar-se com a família Freud, muito especialmente com Anna Freud, com quem iniciou psicanálise e com quem ganhou o gosto do estudo da infância.

A partir de certa altura Erikson começou a preocupar-se com o estudo da forma como o Ego ou a consciência operam de forma criativa em indivíduos considerados sãos.

Primeiro estádio – confiança/desconfiança – ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida (0 - 18 meses).
Durante este período, o relacionamento com a mãe é da maior importância. A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe.
As virtudes básicas que resultam desta crise são a esperança e o impulso.

Segundo estádio – autonomia/ vergonha e dúvida – ocorre aproximadamente entre os 18 meses e os 3 anos).
É caracterizado por uma contradição entre a vontade própria (os impulsos) e as normas e regras sociais que a criança tem que começar a integrar. É altura de explorar o mundo e o seu corpo. Nesta fase, as crianças sentem ainda necessidade de protecção, mas simultaneamente, gostam de experimentar.
As virtudes básicas que resultam desta crise são a força de vontade e o autocontrolo.

Terceiro estádio – iniciativa/culpa – ocorre aproximadamente entre os 3 e 6 anos.
É o prolongamento da fase anterior, mas de forma mais amadurecida: a criança já deve ter capacidade de distinguir entre o que pode fazer e o que não pode fazer. O desejo de experimentar mantém-se e amplia-se com a aquisição de novas capacidades intelectuais, como o pensamento e a linguagem, que usa como outras formas de explorar a realidade.
As virtudes básicas que resultam desta crise são a tenacidade, o propósito e a direcção.

Quarto estádio – indústria/inferioridade – decorre na idade escolar, antes da adolescência (6 - 12 anos). Erikon utiliza a palavra indústria no sentido de produtividade, de desenvolvimento, de competência. A partir de estudos antropológicos, conclui que, nesta fase, em várias culturas, se fazem importantes aprendizagens sociais (intrusão sistemática).
É uma fase de grande actividade que a diferencia da latência descrita por Freud.
Questão chave: Serei competente ou incompetente?
As virtudes básicas que resultam desta crise são a competência/ capacidade e o método.



Quinto estádio – identidade/confusão de identidade – marca o período da adolescência (12 - 18/ 20 anos).
É neste estádio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Nesta idade, o adolescente apercebe-se da sua singularidade como pessoa, adquirindo a noção de que é um ser único, com identidade própria, mas inserido num meio social onde tem vários papéis a desempenhar.
As virtudes básicas que resultam desta crise são a fidelidade (lealdade para com si próprio) e a devoção.

Sexto estádio – intimidade/isolamento – ocorre entre os 18/ 20 e os 30/35 anos, aproximadamente.
A tarefa essencial deste estádio é o estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade) duráveis com outras pessoas. Nesta fase, o jovem adulto já está preparado para estabelecer laços sociais caracterizados pelo bem-estar, amizade, partilha e confiança.
As virtudes básicas desta crise são o amor e a filiação (querer sentir-se querido).

Sétimo estádio – generatividade/estagnação – ocorre entre os 30/ 35 - 60 anos, aproximadamente.
O termo generatividade foi criado por Erikson e designa o comprometimento do adulto em relação ao futuro e à nova geração. A afirmação pessoal do adulto é desenvolvida através das preocupações com os jovem , o seu bem-estar e o desejo de contribuir para um mundo melhor.
As virtudes básicas que resultam desta crise são o cuidado, ajuda aos outros e a produção.

Oitavo estádio – integridade/desespero – ocorre a partir dos 60 anos e é favorável uma integração e compreensão do passado vivido.
Esta fase coincide com a entrada na reforma, em que a pessoa se empenha em reflectir, fazendo um balanço da sua vida. É a hora do balanço, da avaliação do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida.
As virtudes básicas que resultam desta crise são a sabedoria e a renúncia.

Esperemos que tenham gostado e o próximo post vai ser sobre um autor falado muito recentemente? adivinham?
Até à próxima ;)

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