Boa tarde fãs,
Cá estamos nós, como prometido, para mais um post de Psicologia. Esta semana falamos da História da Psicologia e por isso vamos dar-vos um "resumo" de como tudo começou.
E perguntam "Então como é que apareceu a psicologia?"
O Homem sempre colocou questões acerca do mundo, reflectiu sobre si mesmo e a vida humana, as suas emoções, a sua existência, o nascimento, a morte, sobre a sua alma, imortalidade, o bem e o mal e as causas dos seus medos e preocupações.
A Psicologia só começou a dar os seus primeiros passos na antiguidade clássica, na Grécia antiga. Quando o Homem começou a olhar-se, a tentar compreender-se e, apartir daí surgiram os primeiros mestres. É com eles que nasce o conceito de alma e a raiz etimológica da psicologia: psyquê (alma, mente) + logos (tratado, razão, estudo, conhecimento). A alma era a parte imaterial do Homem, a parte que engloba o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, o desejo, a sensação e percepção. A alma era o sopro da vida, o que vivificava a vida.
Sócrates defendia que a psicologia é a razão que separa o homem dos animais.
Platão (discípulo de Sócrates) tinha uma visão dualista: a alma é imortal ao contrário do corpo. Acredita na existência de uma vida orgânica e uma vida psíquica.
Aristóteles (discípulo de Platão) é considerado o pai da psicologia. Estudou as diferenças entre a razão, percepção e sensação. Para ele, a alma movia e dominava os corpos, os vegetais, animais e o homem teriam alma.
Mas a psicologia estava amorfa e indiferenciada pois estava fundida à filosofia e só em 1590 um homem chamado Rudolph Goclenius introduziu o termo psicologia. Porém, só em 1879, em Leipzig, Alemanha, é que a psicologia se "libertou" da filosofia.
Espero que tenham aprendido alguma coisa e não percam o próximo post porque nós também não.
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